Pedro Abrunhosa

Pedro Abrunhosa esgota Estádio de Gaia e actua nas Noites F e na Culturgest

17 . 08 . 2020
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“Este não é o tempo para entregar o nosso descontentamento ao conforto aparente da vida digital ou à negação plena da vida física. Fazê-lo é sucumbir ao medo e à penúria: o primeiro paralisa, a outra apequena. Pior peste não há. Pessoalmente, não posso viver na eterna reclusão a que o pânico e a incerteza deste vírus me querem confinar.  Não me furtarei a fazer tudo o que possa para contribuir, dentro dos limites da salvaguarda sanitária, para o regresso de uma cidadania digna e de uma economia pulsante.  Nesse sentido, enquanto músico e cidadão, tenho, na minha pequenez, ajudado no re-arranque de que o país tanto precisa continuando a fazer dos meus espectáculos, sempre lotados, experiências de transcendência e prazer. Até agora, e depois de actuar no Porto, Ovar e Gaia, perante milhares de pessoas, nenhum surto de Covid-19 daí adveio. A razão é simples: não só toda a logística está preparada para proteger os que acorrem a estes momentos de libertação, como fazemos questão de que toda a experiência seja segura até ao último instante.

Pedro Abrunhosa

 

Apesar de ter visto interrompida a digressão do seu último álbum “Espiritual” devido à pandemia, Pedro Abrunhosa nunca baixou braços e, desde actuações em programas de televisão e redes sociais, até à edição do single “Tempestade” durante o levantamento do Estado de Emergência, acarinhou a sua ligação estreita com o público enquanto aguardava o regresso aos palcos. E que intenso foi esse regresso: Pedro Abrunhosa inaugurou oformato de concertos Drive-in no dia 23 de Maio, no estacionamento Estúdio 33, em Leiria e, desde então, não mais parou.

No passado dia 8 de Agosto, o Estádio Municipal de Gaia esgotou, cumprindo-se todas as normas de segurança impostas pelas DGS. Pedro Abrunhosa prepara agora os concertos a apresentar em Faro, nas Noites F, a 23 de Agosto e na Culturgest, no dia 19 de Setembro e deixa um pedido aos seus pares: “na última canção pedi aos presentes que colaborassem comigo num jogo de papéis invertidos: os músicos manter-se-iam no palco a tocar enquanto, fila a fila, a começar pela última e a acabar na primeira, os presentes abandonariam o recinto até este ficar completamente vazio. Desta forma, permanecemos a tocar até ao fim gerando, também, um intenso momento poético. Perante uma plateia vazia, agradecemos então simbolicamente a todos os que haviam comparecido ao evento mas também aos técnicos, assistentes de sala, seguranças e equipas várias destacadas para o local. Foi sobretudo uma vénia às famílias das 1750 vítimas, em Portugal até àquele momento, do malfadado Covid-19. Peço a todos os meus colegas com espectáculos marcados que, numa tentativa de minimizar contactos, ajudem o público a deixar o recinto de forma análoga, ou outra que acharem conveniente, no complexo momento em que todos se dirigem para as saídas. Obrigado a todos.”

 

Agenda

23 Agosto - Noites F, Faro

19 Setembro - Culturgest, Lisboa

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