Num Teatro Maria Matos que esgotou em pouco mais de um mês, Milhanas apresentou o seu aclamado primeiro disco De Sombra a Sombra. Este concerto marcou a estreia da artista em nome próprio na cidade de Lisboa.
As luzes apagam-se. À frente do pano, apenas algumas linhas de luz no chão iluminam Ricardo Ribeiro, que faz as honras de inaugurar o concerto acompanhado à guitarra por Bernardo Saldanha com uma interpretação emotiva de Mondadeiras. É depois deste momento que surge Milhanas para entoar Mãe e No Meu Perdão, terminando com largos aplausos e a abertura do pano. Ouve-se Na Ponta do Cabo, de Fausto Bordalo Dias, que a artista tem vindo a indicar reiteradamente como uma das suas maiores influências.
A meio do concerto, um a um, começaram a surgir os restantes convidados surpresa da noite. Luís Guerreiro juntou-se a Milhanas para cantar a música que dá nome ao álbum, De Sombra a Sombra, e Luísa Sobral, AGIR, Samuel Úria e Van Zee levaram para o alinhamento músicas da sua autoria.
Nesta noite de celebração do primeiro aniversário do longa-duração e de consagração de Milhanas, houve ainda espaço para Silêncio e Tanta Gente, reinterpretação da música de Maria Guinot que Milhanas preparou para o Festival da Canção deste ano e editou nas plataformas digitais pouco depois.
Depois de uma nomeação para Artista Revelação nos Prémios Play, Melhor Canção do Ano e Artista Revelação nos Globos de Ouro, Melhor Performance do Ano nos Iberian Awards e oitavo melhor álbum de 2023 para a revista Blitz, a antecipação para este concerto era notória e expectável. Já este mês de junho, Milhanas sobe ao palco no festival Primavera Sound Porto e continuará a levar De Sombra a Sombra em digressão pelo país.
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