António Zambujo, Elida Almeida, Jorge Palma, Carolina Deslandes e Ana Bacalhau são os convidados que João Gil recebe na sua “Caixa de Luz”, uma residência de 5 noites no Capitólio, entre 12 a 16 de Maio, que estreia com casa cheia. Os bilhetes do primeiro concerto e os passes para as 5 datas estão esgotados mas ainda é possível adquirir bilhetes para as restantes quatro.
ESGOTADO // 12 Maio - 20H30, quarta = António Zambujo (convidado)
13 Maio - 20H30, quinta = Elida Almeida (convidada)
14 Maio - 20H30, sexta = Jorge Palma (convidado)
15 Maio - 20H30, sábado = Carolina Deslandes (convidada)
16 Maio - 20H30, domingo= Ana Bacalhau (convidada)
Neste novo projecto que revisita o património autoral de João Gil, a artista plástica Ana Mesquita assina a cenografia. Como o próprio nome do espectáculo indica, o efeito criado é o de uma Caixa de Luz, que ilumina as fronteiras habitualmente erigidas entre artista e público. «Criei perto de cem imagens e vídeos para o cenário dos concertos no Capitólio. Trata-se de uma viagem plástica inspirada nas canções de João Gil e dos seus cinco convidados.», refere Ana Mesquita, partilhando uma das imagens.
João Gil, um dos mais profícuos compositores da história da música portuguesa das últimas décadas, tem vindo a descobrir-se, cada vez mais, como intérprete, como podemos escutar nos dois novos temas editados em 2020, “O Exacto Oposto” e “A Marcha da Polícia” e no mais recente "Quântica".
Compositor e guitarrista, é um dos artistas mais (re)conhecidos da música portuguesa. Dos Trovante à Filarmónica Gil, passando pela Ala dos Namorados, Rio Grande, Cabeças no Ar, Baile Popular ou, mais recentemente, os Tais Quais ou o Quinteto Lisboa, a vida de João Gil é pautada por grandes sucessos que suplantam a notoriedade dos grupos por onde passou e nos quais deixou o seu forte contributo. Ao longo da sua actividade como músico assinou a banda sonora de alguns filmes portugueses, como “Ao Sul”, de Fernando Matos Silva, “Rosa Negra”, “Flores Amargas” e “Adriana” de Margarida Gil. O teatro também faz parte do seu percurso profissional, tendo composto para as peças “O Ano do Pensamento Mágico”, “Sexo, Drogas e Rock n Roll” e, mais recentemente, para o recital de “Ode Marítima” - que o junta em palco a Diogo Infante, um projecto de música e poesia de enorme sucesso nacional e internacional. Ao longo de mais 40 anos de música portuguesa, João Gil distingue-se como compositor de algumas das músicas que farão, para sempre, parte da memória colectiva nacional: “Saudade”, “125 Azul”, “Loucos de Lisboa”, “Postal dos Correios”, entre tantas outras, são exemplos de canções com a sua assinatura, que se tornaram verdadeiros fenómenos de popularidade.
Media Partner