Vitor Hugo

Vitor Hugo lança o disco de estreia “Positivamente”

11 . 06 . 2019
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Depois de revelar os singles “Auto-retrato” e “Obituário”, Vítor Hugo entra no verão com a edição do seu disco de estreia em nome próprio, “Positivamente”, o primeiro em português, que tem vindo a apresentar ao vivo de Norte a Sul do país, com paragem esta semana em Albergaria-a-Velha, no dia 13 de Junho. A partir de hoje a edição física do álbum encontra-se disponível aqui e nos próximos dias em todas as plataformas digitais.

Nascido em Aveiro em 1990, Vítor Hugo pertence à nova geração de artistas portugueses, talentosos e multifacetados, que acumula as funções de cantor, guitarrista e compositor. Começou a aprender guitarra aos 10 anos e em 2009 ingressou no London Center of Contemporary Music. De regresso a Portugal fundou The Underdogs, banda com que editou “Silence” (2011), “Songs for the few” (2012) e “Blame it all on jazz” (2014). Paralelamente, iniciou o seu percurso com os Moonshiners, com quem gravou três discos: o de estreia, homónimo (2013); “Good news for girls who have no sex-appeal” (2015); “Prohibition Edition” (2018); e com o alter-ego Silent Preacher, num registo intimista e a solo, lançou o álbum “The other side of nothing”(2013).

 

POSITIVAMENTE
Faixa a Faixa
por Vítor Hugo

Auto-Retrato

Inicialmente escrita em inglês, tendo o nome “she only loves me when I sing”, “Auto-Retrato” é a música que abre o disco e foi das primeiras compostas para “Positivamente”. Fala sobre o desejo de sermos amados pela pessoa que amamos, estando conscientes que as nossas imperfeições poderão causar desilusões e desgostos – “Mas mesmo assim, espero que gostes de mim”.

Obituário

“Obituário” conta a história ficcionada de 3 pessoas (um boémio, uma prostituta e um padre), que têm unicamente em comum o facto de terem sido encontrados mortos no mesmo dia. É uma sátira social que descreve o estilo de vida destas personagens, relativizando a importância da morte ao olho alheio – “está tudo bem, não era ninguém”.

Tutti-Bene

“Tutti-Bene” fala sobre a chegada inevitável da velhice e de tudo aquilo que vamos deixando por realizar. Debruça-se sobre a discrepância que existe entre o que idealizamos para as nossas vidas e o que efectivamente vai sendo a nossa realidade – “Lá fora, onde tudo é tão frio, tudo é morte e repetição”.

Elaine

Também inicialmente escrita em inglês, “Elaine” foi a primeira canção que compus. Quando comecei a trabalhar a versão em português, andava fascinado pelo pintor Giuseppe Arcimboldo e com vontade de utilizar o mesma linguagem numa canção, através de palavras. Costumo chamar-lhe música para vegetarianos.

A Melhor Das Mortes Possíveis

“A Melhor das Mortes Possíveis” fala sobre as nossas rotinas e hábitos diários. Tudo o que somos e fazemos convergirá no nosso suspiro derradeiro, mas enquanto esse momento final não assoma à janela do tempo, vivemos muitas vezes alienados dessa noção, dando aos dias um propósito e uma aura de eternidade.

Lar Doce Lar

“Lar Doce Lar” é escrita na pele de uma mulher e fala sobre o percurso de um casal ao longo de vários anos, desde os primeiros dias de namoro, passando pelo nascimento dos filhos e construção de família, até ao ponto de ruptura. Esta canção, que obedece a uma narração cronologicamente linear, enumera momentos de júbilo e de desgosto inerentes ao amor.

Dança da Realidade

“Dança da Realidade” é inspirada numa série de passeios a pé pelas ruas de Lisboa e expõe, numa sucessão de imagens fugazes, a azáfama do movimento do dia-a-dia da cidade. Esta canção pinta a diversidade da capital: “o beco a esquina”, “a confusão de betão e asfalto”, “velhos no jardim”, etc.

Adeus Latino

“Adeus Latino” é uma música de desamor em formato de carta de despedida. A letra foi escrita numa altura particular de desânimo e desespero e é difícil falar sobre ela. Além disso, o escritor dessa carta já não existe.

Hora de Saída

“Hora de Saída” é uma música dedicada a vários amigos que, em tempos de crise ainda bem presentes na nossa memória enquanto povo, se viram obrigados a exercer profissões indesejáveis. Quando somos novos perguntam-nos “O que gostarias de ser quando fores grande?”, a verdade é que frequentemente as circunstâncias nos desviam desse “sonho de menino”, que nos persegue sempre, especialmente quando vislumbramos a nossa vida em retrospectiva.  

Gatos de Telhado

“Gatos de telhado” é a música que fecha o “Positivamente” e acaba por resumir bem o espírito do disco. Apesar de todas as vicissitudes, temos sempre uma réstia de esperança e de força que nos permite continuar a lutar, mesmo quando a única solução é procurar a beleza nas coisas feias e a luz na escuridão – “Há morte em nós por cada dia que passou, há uma voz que enrouqueceu, mas não se calou”.

www.facebook.com/vitorhugoband



Vitor Hugo - Obituário (ao vivo)
Vitor Hugo - Hora de Saída (ao vivo)

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