Falar da História do pop-rock português é falar de JAFUMEGA. A longa e diversificada experiência musical dos integrantes, assim como grande proficiência técnica, permitiu que o grupo espraiasse o seu talento por géneros muito distintos, o que seria determinante para moldar o som da banda que formaram há 45 anos, sem paralelo nos grupos da altura.
Em pleno boom do rock português, os JAFUMEGA tomam o país de assalto: “A ponte é uma passagem… prá outra margem” foi um dos versos mais ouvidos e repetidos no início da década. O êxito Ribeira, inspirado pela zona ribeirinha do Porto, é editado em 1981 e torna-se um grande sucesso de rádio, permitindo à banda um contracto com a editora multinacional Polygram.
No álbum homónimo gravado em 1982 pela Polygram constam novos temas que tiveram grande impacto até aos dias de hoje, como Latin’America, Kasbah e Nó Cego.
Em 1985, os JAFUMEGA decidiram parar. Para trás ficou uma passagem breve, mas intensa, pelo pop-rock português. 45 anos depois da sua fundação, voltam a andar em digressão, para celebrar junto do público que os seguiu nos anos 80, mas também pelos que foram descobrindo a banda nas últimas décadas e nunca tiveram oportunidade de os ver ao vivo.
Da formação inicial mantêm-se Luís Portugal (voz), José Nogueira (saxofones e teclado) e Mário Barreiros (guitarras), depois da saída, por razões pessoais, de Álvaro Marques e Pedro Barreiros e do falecimento de Eugénio Barreiros, o compositor dos temas mais emblemáticos do grupo. Actualmente, ao vivo, juntam-se a este trio outros três músicos convidados: Miguel Ferreira (teclados e voz), Nuno Coelho (baixo) e Ricardo Coelho (bateria).