Elisa Rodrigues

Daqui em diante, a partir do disco que agora vos chega às mãos, As Blue As Red, passaremos a dispor de mais um argumento, irrefutável, definitivo, para defender a ideia de que uma revelação – estatuto que muitos vão convictamente atribuir a Elisa Rodrigues – pode implicar muito tempo e muitas etapas de crescimento, algumas delas construídas à vista de quem quiser olhar a valer.

Elisa Rodrigues acumulou nos últimos anos muitas experiências de palco, integrando equipas de outros artistas portugueses ou assumindo o desafio em nome próprio, mesmo que o trabalho se desenvolvesse em equipa; gravou um álbum de estreia, Heart Mouth Dialogues, em 2011, fazendo confluir para uma linguagem já personalizada o gosto de múltiplas referências e a aprendizagem com distintas (em mais do que um sentido...) influências, em especial aquela que lhe valeu, sobretudo no meio musical, passar a ser identificada como uma voz do jazz, pela proximidade, pela identidade e pela liberdade; foi recrutada para gravar com a banda britânica These New Puritans, assumindo essa responsabilidade no álbum Field Of Reeds, de 2013, acabando por manter esse posto de destaque na digressão intercontinental do grupo; no âmbito dos concertos, tornou-se uma presença familiar e desejada pelos mais atentos às movimentações musicais por cá, marcando presença em reuniões de largo espectro em território nacional (os festivais Vodafone, Mexefest, Cool Jazz, MED, Douro Jazz), deixando a sua impressão digital em palcos internacionais de enorme exigência (como o da sala londrina The Barbican ou do mítico Hollywood Bowl, em Los Angeles).

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